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terça-feira, 4 de novembro de 2008

Quando colher e como colher

Quando Colher

Para as cultivares Prata e Maçã, recomenda-se a colheita quando do desaparecimento das quinas ou angulosidades da superfície dos frutos. No caso das cultivares Terra, Figo Cinza, Figo Vermelho e Marmelo, este critério não é utilizado, pois as quinas permanecem até a maturação do fruto. Assim, recomenda-se a colheita quando os frutos do meio do cacho apresentarem diâmetro máximo. Outro critério é cortar longitudinalmente um dedo da primeira penca. Se a coloração da penca estiver rósea, o cacho pode ser colhido.
O critério para colheita das cultivares do grupo Cavendish (Nanica, Nanicão e Grande Naine) é o grau de maturidade fisiológica do fruto. Denomina-se como grau, a medida que representa, em um calibrador de diâmetro, a fração de 1/32" (0,79375 mm). Sua determinação é feita por meio de um calibre que dá a distância, em milímetros, entre as duas faces laterais do fruto.
Um critério que pode ser usado para todos os grupos é a idade do cacho a partir da emissão do coração. Nesta ocasião marca-se a planta com fita plástica, usando-se diferentes cores para as várias datas de emissão. Quando da colheita, a qual pode variar de 100 a 120 dias após a emissão do coração, um gerente de campo de posse de planilha de controle orienta os operários para a colheita do cacho das plantas marcadas com uma determinada cor da fita.

Como colher

Nas cultivares de porte médio-alto (Nanicão) e alto (Prata, Pacovan, Terra), a colheita é efetuada por dois operários. Um corta parcialmente o pseudocaule à meia altura entre o solo e o cacho, e outro evita que o cacho atinja o solo, segurando-o pela ráquis ou aparando-o sobre o ombro. O primeiro operário corta então o engaço e o cacho é transportado até o carreador ou cabo aéreo, sobre travesseiro de espuma, colocado no ombro do segundo operário. Nas cultivares de porte baixo a médio (Figo Anão, Prata Anã, D’Angola), a colheita pode ser feita por apenas um operário.

Clima

Exigências climáticas

A bananeira, planta tipicamente tropical, exige calor constante, precipitações bem distribuídas e elevada umidade para o seu bom desenvolvimento e produção.

Temperatura

A temperatura é um fator muito importante no cultivo da bananeira, porque influi diretamente nos processos respiratórios e fotossintéticos da planta, estando relacionada com a altitude, luminosidade e ventos. A faixa de temperatura ótima para o desenvolvimento das bananeiras comerciais é de 26-28oC, com mínimas não inferiores a 15oC e máximas não superiores a 35oC. Abaixo de 15oC a atividade da planta é paralisada e, acima de 35oC, o desenvolvimento é inibido, principalmente devido à desidratação dos tecidos, especialmente das folhas. O efeito da temperatura é tanto mais prolongado quanto maior for a sua duração. Temperaturas baixas podem provocar o "engasgamento" da inflorescência e o aparecimento de "chilling".

Precipitação

Para obtenção de colheitas economicamente rentáveis, considera-se suficiente uma precipitação, bem distribuída, de 100 mm/mês, para solos com boa capacidade de retenção de água, a 180 mm/mês para aqueles com menor capacidade. Assim, a precipitação efetiva anual seria de 1.200-1.800 mm/ano. Abaixo de 1.200 mm/ano os climas são considerados marginais e a bananeira somente sobrevive e frutifica se o clone plantado for tolerante ou resistente à seca ou se for utilizada a prática de irrigação. A deficiência de água é mais grave nas fases de diferenciação floral (florescimento) e início da frutificação. Quando ocorre severa deficiência de água no solo, a roseta foliar se comprime, dificultando ou até mesmo impedindo o lançamento da inflorescência.

Luminosidade

A bananeira requer alta luminosidade; no entanto, o fotoperíodo parece não influir no seu crescimento e frutificação. O efeito da luminosidade sobre o ciclo vegetativo da bananeira é bastante evidente. Cultivos de banana Cavendish bem expostos à luz podem ser colhidos aos 8,5 meses; sob pouca luminosidade o ciclo pode chegar a 14 meses.

Vento

O vento é um fator climático importante, podendo causar desde pequenos danos, até a destruição do bananal. Ventos inferiores a 30 km/h, normalmente, não prejudicam a planta. Os prejuízos causados pelo vento variam com a sua intensidade, podendo proporcionar: a) "chilling", no caso de ventos frios; b) desidratação da planta em conseqüência de grande evaporação; c) fendilhamento das nervuras secundárias; d) diminuição da área foliar pela dilaceração da folha fendilhada; e) rompimento de raízes; f) quebra da planta; g) tombamento da planta.

Umidade relativa

A bananeira, como planta típica das regiões tropicais úmidas, apresenta melhor desenvolvimento em locais com médias anuais de umidade relativa superiores a 80%. Esta condição acelera a emissão das folhas, prolonga sua longevidade, favorece a emissão da inflorescência e uniformiza a coloração dos frutos. Contudo, quando associada às chuvas e a temperaturas elevadas, favorece a ocorrência de doenças fúngicas, principalmente a Sigatoka.

Altitude

A bananeira é cultivada em altitudes que variam de 0 a 1.000 m acima do nível do mar. A altitude influencia nos fatores climáticos (temperatura, chuva, umidade relativa, luminosidade, entre outros) que, conseqüentemente, afetarão o crescimento e a produção da bananeira.
Com as variações de altitude, a duração do ciclo da bananeira se altera. Em regiões tropicais de baixa altitude (zero a 300 m acima do nível do mar) o ciclo de produção da bananeira, principalmente do subgrupo Cavendish, é de 8 a 10 meses, enquanto que, em regiões localizadas a 900 m acima do nível do mar, são necessários 18 meses para completar o seu ciclo. Comparações de bananais conduzidos sob as mesmas condições de cultivo, solos, chuvas e umidade evidenciaram aumento de 30 a 45 dias no ciclo de produção para cada 100 m de acréscimo na altitude.

Importância Econômica


A cultura da banana ocupa o segundo lugar em volume de frutas produzidas no Brasil e a terceira posição em área colhida. Entre as frutas mais consumidas nos domicílios das principais regiões metropolitanas do País, a banana somente é superada pela laranja. Consumida pelas mais diversas camadas da população, a banana se faz presente na mesa dos brasileiros como um alimento, não apenas como sobremesa.
Entre os diversos tipos de bananas, a ‘Prata’ é a mais consumida, seguida da ‘banana d´Água’ e ‘Maçã’. O peso das despesas com banana em relação às despesas das famílias com alimentação, representa muito pouco, mesmo nas classes de menor renda e nas regiões metropolitanas mais carentes. A parcela da renda auferida pelas famílias brasileiras residentes nas principais regiões metropolitanas do país que é gasta na compra de banana corresponde a 0,87% do total das despesas com alimentação.
A produção brasileira de banana está distribuída por todo o território nacional, sendo a região Nordeste a maior produtora (34%), seguida das Regiões Norte (26%), Sudeste (24%), Sul (10%) e Centro-Oeste (6%). A área plantada no Brasil é de cerca de 520 000 ha, dos quais Rondônia participa com cerca de 8000 ha, registrando-se baixos rendimentos para a cultura, mesmo considerando os dados fornecidos pelo IBGE, em cachos/ha.
Embora a região Norte apresente excelentes condições de clima e solo para a produção de banana de alto padrão de qualidade, embora tenha sido a região que apresentou o maior crescimento em área plantada no Brasil, ainda é preciso superar, em grande parte, a baixa eficiência na produção e no manejo pós-colheita. São vários os problemas que afetam a bananicultura dessa região, que, de modo geral, apresenta baixo nível de tecnificação, resultando em baixa produtividade e qualidade dos frutos.
Neste sentido, acredita-se que a elaboração de um sistema de produção para o Estado de Rondônia, possa contribuir para alavancar o crescimento qualitativo desta cultura, uma vez que, o sistema proposto agrega avanços tecnológicos capazes de dar o suporte necessário a este crescimento.

Exigências nutricionais

O cultivo da banana demanda grandes quantidades de nutrientes para manter um bom desenvolvimento e obtenção de altos rendimentos, pois produz bastante massa vegetativa e absorve e exporta elevada quantidade de nutrientes. O potássio (K) e o nitrogênio (N) são os nutrientes mais absorvidos e necessários para o crescimento e produção da bananeira. Em ordem decrescente a bananeira absorve os seguintes nutrientes: macronutrientes: K > N > Ca > Mg > S > P; micronutrientes: Cl > Mn > Fe > Zn > B > Cu. Em média um bananal retira, por tonelada de frutos, 1,9 kg de N; 0,23 kg de P; 5,2 kg de K; 0,22 kg de Ca e 0,30 kg de Mg.
As quantidades de nutrientes que retornam ao solo (pseudocaules, folhas e rizomas) após a colheita, em um plantio de banana são consideráveis, podendo chegar a valores máximos aproximados de 170 kg de N/ha/ciclo, 9,6 kg de P/ha/ciclo, 311 kg de K/ha/ciclo, 126 kg de Ca/ha/ciclo, 187 kg de Mg/ha/ciclo e 21 kg de S/ha/ciclo, na época da colheita.

Cultivo da Banana em Rondônia

A bananeira (Musa spp.) pertence à família botânica Musaceae e é originária do Extremo Oriente. A planta se caracteriza por apresentar caule suculento e subterrâneo (rizoma), cujo "falso" tronco é formado pelas bases superpostas das folhas, folhas grandes e flores em cachos que surgem em série à partir do chamado "coração" da bananeira.
É uma planta tipicamente tropical, exige calor constante, precipitações bem distribuídas e elevada umidade para o seu bom desenvolvimento e produção. Sua altura pode variar de 1,8 m a 8,0 m. Dada a característica de emitir sempre novos rebentos o bananal é permanente na área, porém com as plantas se renovando ciclicamente. A banana é a fruta mais consumida no Mundo e no Brasil, sendo um alimento energético, rico em carbohidratos, sais minerais, como sódio, magnésio, fósforo e, especialmente, potássio. Apresenta predominância de vitamina A e C, contendo também as vitaminas B1, B2 e B6. contém pouca proteína e gordura.
A banana, além da série de produtos que podem ser confeccionados com o fruto, tem as folhas que podem servir para cobrir abrigos provisórios, ou como embalagens improvisadas, ser utilizada como ataduras de emergência, ou ainda, resultar em certo tipo de papel. O líquido acumulado entre as folhas e o caule, é utilizado para aliviar dores resultantes do ataque das aranhas, vespas, escorpiões e até de cobra. A fruta pode também auxiliar no tratamento de certas enfermidades, tais como: tuberculose, paralisia, reumatismo, artrites, prisão de ventre, diarréia, desidratação, e, ainda, doenças de estômago, rins, fígado, intestinos e nervos, úlceras da pele, dermatites, queimaduras de sol, diarréia, feridas, fraqueza pulmonar, resfriados, tosse crônica, tosse de fumante, bronquite crônica.
No Brasil, o setor gera mais de 500.000 empregos diretos. Segundo dados do IBGE, no ano de 2001, a cultura foi a segunda mais produzida, ficando atrás somente da laranja. Apresentou uma área colhida de 510.313 ha, com uma produção de 6.177.293 toneladas de frutos, o que correspondeu a um volume de negócios superior a 1 bilhão e oitocentos milhões de reais no mesmo ano (Tabela 1).
Em Rondônia, segundo dados do IBGE, no ano de 2001, a cultura foi a primeira fruta mais produzida no Estado, onde numa área de 6.703 ha produziu 56.037 toneladas, o que correspondeu a R$ 16.172.000,00 em receitas na sua comercialização. Os principais municípios produtores foram Cacaulândia, Cacoal, Machadinho d’Oeste, São Miguel do Guaporé e Ouro Preto d’Oese,

Banana pode ajudar a combater a depressão

A banana é bastante conhecida por ajudar a evitar cãibras --devido à sua concentração de potássio-- e, por isso, muito consumida por atletas. Mas esse não é seu único valor nutritivo.
Rica em açúcares e sais minerais, a fruta ainda possui vitaminas A, B1, B2, C, D, E e H. "A fruta é conhecida como um dos mais completos alimentos", avalia Samantha Christie Enande, nutricionista da clínica Valéria Marcondes.
Segundo ela, a fruta também é um dos alimentos preferidos dos bebês, por sua consistência pastosa, e ajuda no crescimento dos pequenos. "Combate a diarréia, funciona como calmante, favorece a excreção do leite e combate a anemia", fala Samantha.
A alta concentração de energia é outra característica importante da banana, que dá disposição e ajuda na concentração. "Ela tem aproximadamente cem calorias por unidade. O amido da fruta fornece energia, que é liberada lentamente no organismo. Então, é uma excelente opção para atletas. O potássio também ajuda a proteger contra cãibras e contrações musculares causadas pelo esforço intenso durante a atividade física", avalia a nutricionista Regina Stikan, do Hospital e Maternidade São Camilo.
Novos estudos apontam que a banana também pode ajudar a combater a depressão. "A banana começa a receber maior atenção no que diz respeito aos benefícios que pode trazer quando incluída em um cardápio balanceado. Agora, um estudo analisa a presença de triptofano, que atua como antidepressivo natural, mantendo os níveis de serotonina no cérebro", completa Regina.
Saiba mais
É verdade que a banana é uma reserva de energia? Por quê?Sim. A fonte de energia são o amido e a frutose, encontrados na banana, que são liberados lentamente no organismo.
Qual a melhor maneira de comer banana?Uma boa opção para consumir banana é acrescentar farelo de trigo ou aveia, aumentando assim a quantidade de fibras da dieta. Se for cozinhar a fruta, que seja por um tempo curto, pois cozimento provoca a perda dos nutrientes.
Quais são os tipos mais conhecidos de banana?Existem cerca de cem tipos de banana cultivadas no mundo todo. Os mais conhecidos no Brasil são a banana-d'água, a banana-figo, a banana-maçã, a banana-ouro, a banana-prata, a banana-nanica e a banana-são-domingos.
A banana também ajuda na concentração? Por quê?Sim, devido ao alto teor de amido que, ao fornecer energia, mantém o indivíduo mais alerta.

Características


É uma fruta tropical de cor verde, quando imatura, chegando a amarela ou vermelha, quando madura. Seu formato é alongado, podendo contudo variar muito na sua forma consoante as variedades e cultivares. O mesmo acontece com a polpa que pode ser mole ou dura, doce ou acre. A banana é um fruto partenocárpico, tal como o abacaxi, pois pode formar-se sem fecundação prévia. É por isso que não possui sementes. Depois de cortadas escurecem facilmente devido à oxidação em contato com o ar.
A espécie
Musa balbisiana, vendida no mercado indonésio contém, excepcionalmente, sementes, e é considerada uma das espécies ancestrais das actuais variedades híbridas geralmente consumidas.
História
O cultivo de bananas pelo Homem teve início no sudeste da Ásia. Existem ainda muitas espécies de banana selvagem na Nova Guiné, na Malásia, Indonésia e Filipinas. Indícios arqueológicos e paleoambientais recentemente revelados em Kuk Swamp na província das Terras Altas Ocidentais da Nova Guiné sugerem que esta actividade remonta pelo menos até 5000 a.C., ou mesmo até 8000 a.C.. Tais dados tornam este local no berço do cultivo de bananas. É provável, contudo, que outras espécies de banana selvagem tenham sido objecto de cultivo posteriormente, noutros locais do sudeste asiático.
A banana é mencionada em documentos escritos, pela primeira vez na história, em textos
budistas de cerca de 600 a.C.. Sabe-se que Alexandre, o Grande comeu bananas nos vales da Índia em 327 a.C.. Só encontramos, porém, plantações de banana organizadas a partir do século III d.C. na China. Em 650, os conquistadores Islâmicos trouxeram a banana para a Palestina. Foram, provavelmente, os mercadores árabes que divulgaram a banana por grande parte de África, provavelmente até à Gâmbia. A palavra banana teve origem na África Ocidental e, adoptada pelos portugueses e espanhóis passou também a ser usada, por exemplo, na língua inglesa.
Nos
séculos XV e XVI, colonizadores portugueses começaram a plantação sistemática de bananais nas ilhas atlânticas, no Brasil e na costa ocidental africana. Mas as bananas mantiveram-se, durante muito tempo, desconhecidas da maior parte da população européia. Por exemplo, note-se que Júlio Verne, na obra "A volta ao mundo em oitenta dias" (1872), descreve o fruto detalhadamente porque sabe que grande parte dos seus leitores o desconhece.
Algumas fontes referem que já existiam espécies nativas de bananeira na América pré-colombiana, que se designaria como pacoba, mas, em termos gerais, não é dado crédito a tal informação.